Noite de espectáculo à americana.

Os Produtores

Os Produtores

Um espectáculo adaptado do espectáculo da Broadway, também ele adaptado de um filme de 1968.
“Os Produtores”, ou “The Producers” na sua versão original, conta a história de dois produtores de espectáculos da Broadway, dois um produtor e um contabilista que entretanto deixa de o ser, que ao descobrirem a fórmula para o easy-money se lançam numa aventura para enriquecer rapidamente. Staring, Miguel Dias (o produtor Max Bialystock), Manuel Marques (o contabilista Leo Bloom) e a sensual Rita Pereira (a secretária sueca Ulla) oferecem-nos cerca de 3 horas (com 20 minutos de intervalo pelo meio) de espectáculo.

Não é o meu tipo de espectáculo preferido, embora tenha de reconhecer a existência de grande qualidade.
Uma grande produção sem dúvida.

O sono aliado a algum cansaço, atacaram-me e começaram a apoderar-se de mim. No intervalo, recorri à cafeína para me dar mais alguma estamina. Belíssima ideia, não fosse a minha sensibilidade àquela substância, que me deixou de tal forma excitado, só dando como perdida a batalha em detrimento do sono, por volta das 6:00am.

…mais uma insónia com banda sonora. Um podcast de um amigo meu, que por ser bonzinho e interessante, cedo foi posto de lado, e depois…

Nina Simone Live

Nina Simone Live

Nina Simone Live (algures nos sixties, e em Inglaterra) num canal de televisão onde nunca tinha parado mais de 10 segundos seguidos (Mezzo). Brutal! This lady is a Diva! O programa foi curto de mais ou a insónia demasiado forte. Seguiu-se “televendas” antes de um programa-daqueles-onde-está-uma-gaija-que-não-se-cala-à-espera-que-lhe-telefonem (alguém sabe o nome deste tipo de programas que ultimamente invadiu as televisões nacionais?). Há uma serie de canais que de domingo para segunda-feira param a emissão às 3:00am… e são canais dos bons! Mas porquê? De segunda para terça há muito menos insónias!

Adormeci por volta das 5:50am a ver o canal Bloomberg.

Para grandes males, grandes remédios.

Não é o meu tipo de som, mas a curiosidade é. Fui comprar!

The Crying Light

The Crying Light

A critica no a New Order tinha-me deixado a “pulga atrás da orelha” (WTF?).

Depois converti a reodela de plástico num formato compatível com o meu petphone-barra-leitor-de-mp3-barra-almostswissknife.
Esta noite, foi a minha companhia de insónia. Das 3:30 às 6:00. Activei o repeat, não fossem acabar as músicas naquele momento em que estou a minutos de finalmente adormecer, mas que o meu corpo insiste em que não senhor, ainda não é desta que se apaga!
Primeiro play. Ouvi o álbum todo, e assim que recomeçou a “Her eyes are underneath the ground”, um pensamento positivo trouxe-me algum sossego e sentimento de trabalho concluido. Estava feito. Tinha acabado de ouvir um disco (dos bons).
Segundo play. Era uma insónia das fortes. As notas musicais começaram a tranformar-se de música em original soundtrack de uma peça treatral. A preto e branco. Tristes casos amorosos de paixões-não-correspondidas Damas e cavalheiros de roupas rotas, esfarrapadas, sujas (inspiradas pela senhora da capa). Personagens cadavéricas alegremente a “pic-nicar” debaixo duma ceregeira em Julho, com um lago como pano de fundo (também ele sujo e amarrotado). Céu em tons de azul amarelado. Imagem esbatida nos cantos…

Adormeci.